Abstract

Este estudo apresenta o inventário florístico de uma área de campo ferruginoso localizada na Serra de Antônio Pereira, na região Sul-Sudeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de Ouro Preto, Minas Gerais. Para a coleta de dados foram demarcadas 15 unidades amostrais de 10 x 10 m em cada tipologia física de substrato estudado: a canga couraçada e o afloramento de Itabirito. Todas as unidades amostrais ocupavam um mesmo perfil de inclinação com azimute NE. As campanhas de campo estenderam-se de março de 2007 a outubro de 2008 e foram realizadas, em média, semanalmente. Nas coletas, restringiram-se apenas as espécies fanerógamas encontradas dentro das unidades amostrais e nas áreas de entorno. Foram inventariadas 182 espécies reunidas em 47 famílias, sendo 102 espécies dentro das unidades amostrais e 80 nas áreas de entorno. As famílias com maior riqueza de espécies nas unidades amostrais foram: Asteraceae (14 spp), Poaceae e Orchidaceae (8 spp cada), Fabaceae e Melastomataceae (7 spp cada), Myrtaceae e Verbenaceae (6 spp cada) e Cyperaceae, Lauraceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae (4 spp cada). Os ambientes estudados - canga couraçada e afloramento de Itabirito - apresentaram-se similares.

Highlights

  • This study presents the floristic inventory of the rupestrian ferruginous field areas located inSerra de Antônio Pereira, in the south-southeast of Quadrilátero Ferrífero region in Ouro Preto, MG

  • Tese (Doutorado em Ecologia) Instituto de Biociências, USP, 2004. 144p

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Summary

INTRODUÇÃO

A Serra do Espinhaço é uma cadeia montanhosa que se estende de norte a sul nos Estados da Bahia e de Minas Gerais, em altitudes que variam de 700 a 2.000 m (HARLEY, 1995). O termo campo rupestre foi utilizado por Magalhães (1966) para designar o tipo de vegetação associada a afloramentos quartzíticos na Serra do Espinhaço (VIANA; LOMBARDI, 2007). Comum no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais e na Serra dos Carajás, Pará, é caracterizada por vegetação herbáceo-arbustiva, que possui diversas adaptações para seu estabelecimento nesse ambiente adverso (VINCENT, 2004). O Quadrilátero Ferrífero é considerado uma região de maior diversidade florística da América do Sul (HARLEY, 1995; GIULIETTI et al, 1997 apud JACOBI; CARMO, 2008), com mais de 30% de endemismo em sua flora (GIULIETTI et al, 1987 apud JACOBI; CARMO, 2008), prioritária para a conservação da biodiversidade no Estado de Minas Gerais, por possuir os campos ferruginosos com ocorrência de espécies vegetais restritas à região e por constituir um ambiente único em Minas (JACOBI; CARMO, 2008). Foi calculado o Índice Valor de Importância (IVI), que é a soma dos valores de Frequência Relativa (FRi) e Dominância Relativa (DoRi)

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