Abstract

Para testar a hipótese de que a vegetação do Seridó é aberta e de baixo porte, mesmo em local preservado, foi feito o levantamento fitossociológico de uma área na Estação Ecológica do Seridó, Serra Negra do Norte, RN, Brasil. Todas as plantas lenhosas com perímetro do caule a 1,30 m de altura do solo > 3 cm, em 100 parcelas de 10×10 m, foram contadas e tiveram alturas, perímetros do caule e diâmetros das copas medidos e biomassas aéreas estimadas. Foram encontradas 15 espécies, pertencendo a 15 gêneros e 10 famílias, com índice de diversidade de Shannon de 1,94. São números mais baixos que os da maioria de outras áreas de caatinga. Mimosoideae teve o maior número de espécies (três). Todas as variáveis da estrutura da comunidade, exceto densidade (3.250 planta ha-1) também tiveram valores menores (área basal 6,1 m² ha-1, altura máxima 9,5 m, diâmetro máximo 37 cm, área de copas 8.723 m² ha-1 e biomassa 25 mg ha-1) que os de outras áreas de caatinga. O pereiro, Aspidosperma pyrifolium Mart., foi a espécie dominante, com cerca de metade dos totais de densidade, áreas basais e de copas e biomassa. Confirma-se que a vegetação lenhosa do Seridó é aberta e de baixo porte, constituindo um tipo de fisionomia de caatinga distinto dos demais.

Highlights

  • ABSTRACT – (Flora and structure of the tree and shrub vegetation of the caatinga at Seridó, Rio Grande do Norte State, Brazil)

  • As famílias com os maiores números de espécies foram Mimosaceae, com três espécies, e Caesalpinaceae e Euphorbiaceae, ambas com duas

  • Caracterização da caatinga e fatores ambientais que afetam a ecologia das plantas lenhosas

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Summary

Materiais e métodos

Caracterização da área de estudo – A Estação Ecológica do Seridó (ESEC) localiza-se no Município de Serra Negra do Norte, no sudoeste do Estado do Rio Grande do Norte, entre as coordenadas 06o35’ e 06o40’S e 37o20’ e 37o39’W. Um hipsômetro e uma fita métrica, foram tomadas medidas da altura total da planta, da circunferência do caule a 1,30 m de altura do solo (CAP) e da largura e comprimento da projeção da copa. (1992) e Araújo & Ferraz (2004), foram calculados, para a comunidade geral: a densidade total, a área basal total, a área de copas total e as alturas e diâmetros médios. Ela foi estimada para cada planta amostrada, usando equações alométricas desenvolvidas por Sampaio & Silva (dados não publicados), com base no diâmetro do caule Diâmetro e área de copa foram relacionados entre si, testando-se diferentes modelos de regressão (linear, quadrático, logarítmico, exponencial e potencial) e usando-se programas estatísticos usuais.

Resultados e discussão
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