Abstract

O Brasil é o principal produtor de maracujá do mundo, todavia, para esta cultura não existe registro de herbicidas no controle de plantas daninhas. Sendo assim, o objetivo deste experimento foi avaliar os efeitos da aplicação de herbicidas após o transplantio de mudas de maracujá amarelo no crescimento e intoxicação da cultura. Foram testados 21 herbicidas de diferentes mecanismos de ação aplicados aos 35 dias após transplantio (DAT). Aos 63 dias DAT foram avaliadas as intoxicações causadas pelos herbicidas na cultura, e aos 70 dias DAT foram realizadas as avaliações dos danos causados às mudas. Nenhum herbicida causou danos ao sistema radicular das plantas de maracujá. Os herbicidas glifosate, imazapic, metsulfuron-methyl e amonio-glufosinate, causaram reduções no ganho em altura das plantas. Os herbicidas atrazine, linuron, metribuzin, diuron, tebuthiuron e bentazon reduziram a matéria seca da folha, caule e total das plantas. O fluazifop-p-butil reduziu o ganho em altura e a matéria seca de folhas. Os herbicidas que causaram os maiores danos no crescimento das mudas, também causaram maiores intoxicações. Os herbicidas oxadiazon, fenoxaprop-ethyl, tembotrione, chlorimuron-ethyl e isoxaflutole não prejudicaram o crescimento e não intoxicaram as mudas, sendo os mais promissores para aplicação em área total.

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