Abstract

Para aumentar a eficiência do uso das coberturas de solo é importante conhecer quais espécies apresentam maior supressão de plantas daninhas e se o método de manejo das coberturas afeta o efeito de supressão. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito supressivo de diferentes coberturas de inverno e de diferentes manejos dessas coberturas através de índices fitossociológicos. Para isso conduziu-se um experimento em esquema fatorial 4 × 3, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por diferentes espécies de cobertura de solo: aveia branca (Avena sativa), nabo (Raphanus raphanistrum), ervilhaca (Vicia sativa) e pousio; o segundo fator foi constituído pelos manejos de cobertura: controle químico, acamamento e sem manejo. No momento do manejo das coberturas foi quantificada a massa seca das mesmas. A comunidade infestante foi avaliada aos 75 dias após o manejo das coberturas, com avaliação do número de plantas daninhas, massa seca de plantas daninhas, frequência relativa, densidade relativa, dominância relativa e índice de valor de importância (IVI). A aveia produz a maior quantidade de massa seca. A comunidade infestante é composta por 31 espécies. No manejo químico, as coberturas de aveia e ervilhaca são as que mais suprimem o número de plantas daninhas. De modo geral, a dessecação promove maior número de plantas daninhas, porém diminui a massa seca das mesmas. As espécies Spermacoce latifolia, Conyza bonariensis e Sida rhombifolia apresentam elevados valores de IVI. A dessecação das coberturas favorece espécies tolerantes a herbicidas a se sobressaírem no ambiente.

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