Abstract

Este estudo investigou 32 filhas cuidadoras de pais/mães com provável/possível doença de Alzheimer (DA). Objetivou avaliar as reações iniciais delas diante do diagnóstico; as concepções sobre as características pessoais dos portadores antes e após a DA; os principais motivos que levaram a cuidar de seus genitores e quais os sentimentos diante do papel exercido. Elaborou-se uma entrevista que foi gravada, transcrita e analisada segundo a técnica de Bardin (1977/2000). Constatou-se que elas apresentaram uma reação inicial desfavorável diante da doença. Os motivos mais apontados para exercerem o papel, foram os sentimentos de obrigação filial e gratidão. No geral, elas não se sentiam bem executando essa tarefa. Entrementes, benefícios foram apontados por algumas, tais como crescimento pessoal. Conclui-se que a atividade de cuidar é heterogênea, multifacetada e as avaliações subjetivas das entrevistadas eram influenciadas por crenças, regras familiares, relacionamento com o idoso e percepções acerca da velhice e do cuidado.

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