Abstract

As mães de natimortos, de gravidez desejada ou não, são criaturas que desde a constatação daquela morte, permanecem, por um período de aproximadamente um mês, profundamente contristadas, deprimidas, com sentimento de solidão e questionando acerca da vida. Nestas condições, torna-se importante um adequado acompanhamento destas pacientes; ao princípio, pela equipe dos centros obstétricos; subseqüentemente, pela equipe de atendimento das unidades de internação obstétrica; finalmente, pelos próprios familiares das paciente, já no âmbito domiciliar. A preparação de todas estas pessoas, que de alguma forma participam desta assistência, é objeto de discussão neste artigo, visando ao delineamento dum modelo de assistência de enfermagem para essas mães.

Highlights

  • "Os pais de feto morto aprendem através de n6s ­ os profissionais da área obstétrica - que a morte não é para ser mencionada"

  • of q uestioning about life

  • who in same way participate in this assistance

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Summary

Caracterização da Amostra

Os resultados aqui descritos são produto de um estudo realizado com mães de feto morto em unidades de internação obstétrica e que não teve por objetivo estabelecer generalizações: a proposta é a de exprimir e ilustrar a experiência vivenciada pelas mesmas e m relação à morte d o filho. A importância do estudo da natimortalidade vai muito além da interpretação de definições e fórmulas, de análises de índices naciona s ou regionais e até mesmo de maternidades: torna-6e importante a averiguação das razões destas ocorrências. Para FlORI et alü ( 1 986) , a mortalidade fetal "expressa não somente a qualidade da assistência prestada pela maternidade mais, sobretudo, a saúde da população de gestantes admitidas e a qualidade da assistência pré-natal recebida". Quanto a esta última, verificou-se que, das 1 1 1 mães entrevistadas, 17 ( 1 5,3%) não tiveram qualquer tipo de assistência pré-natal na gestação. 5 1 (45,9%) delas não realizaram pré- natal satisfatório que atendesse aos aspectos preventivos e educacionais pretendidos, colocando estas gestações no grupo de risco

Este fato é confirmado pelo estudo realizado em
No Ambiente Hospitalar
No Ambiente Domiciliar
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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