Abstract

Inspirado no samba clássico de Martinho da Vila, discutimos neste ensaio teórico os paradoxos da educação superior brasileira. Para isso, traçamos a evolução da educação superior desde o período colonial até a atualidade. Com base nesta evolução identificamos os seguintes paradoxos: a fronteira entre o público e o privado; o papel e as características das Instituições de Educação Superior (IES), em termos do regime tributário, da transparência na divulgação de informações e na prestação de contas à sociedade; e, por fim, o papel da educação superior e sua influência nos processos de inclusão e/ou de exclusão social para dois dos principais atores sociais envolvidos: os discentes e os docentes. O ponto central dos paradoxos parece estar na concepção de educação como um bem público e direito social e na prática vivenciada da educação como uma mercadoria. A análise desses paradoxos remete ao entendimento de que a educação não cumpre efetivamente o seu papel na inclusão social de discentes e docentes, pelo contrário, atua como mecanismo de exclusão social. Com isso, é relevante repensar a educação superior como forma de resolver esses paradoxos e viabilizar a formação de “pequenos burgueses” em vez de “pobres coitados”.

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