Abstract

Descreve-se a relação entre fecundidade (F) e tamanho individual, bem como entre fecundidade relativa í­Â massa das gônadas (Frg) e F, em 17 espécies de teleósteos do litoral do Paraná. Fêmeas adultas de Clupeidae, Ariidae, Mugilidae, Stromateidae, Centropomidae, Carangidae, Sciaenidae e Paralichthyidae foram obtidas junto í­Â pesca artesanal. Mensuraram-se comprimento total e massa ovárica, e em microscópio estereoscópico foram contados os ovócitos vitelogênicos. Em 15 das 17 espécies, a fecundidade aumentou com o tamanho do indiví­­duo. A diferença entre F máxima e mí­­nima variou de 56,9% a 98,2% da F máxima, dependendo da espécie, expressa por F(máx-mí­­n) = 8405 + 0,7587.Fmáx (r = 0,96; n = 17). Em geral, Frg aumentou com F: Frg = 1,15.F0,7603 (r = 0,74; n=228), portanto espécies com maior F tenderam a produzir ovócitos menores. Para as 17 espécies, tamanhos estratégicos de conservação são recomendados, em geral, í­Â queles em que F máxima foi registrada. A eficácia da adoção de tamanhos máximos de captura como medida de gestão requer, na pesca profissional, estudos sobre seletividade das redes e, na amadora, orientação aos praticantes.

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