Abstract

The habitat loss or fragmentation and reduced connectivity between habitats are common features in areas with roads. These impacts have close liaison with trampling of wild vertebrates. This study aimed to identify and quantify the factors that influence directly and indirectly these accidents. Four sections (North, South, East and West) at 100 km of highway BR 158, 287, 392 and RST 241 were monitored, through a different route every week in each trip, totaling 48 in the period from December 2008 to December 2009. The starting point of the routes was the outskirts of Santa Maria, zero km of the route, returning by the same BR occurred after traveling 100 km on the highway. 829 individuals were recorded, belonging to four classes, 43 families and 83 species. The percentage of roadkill mammals was 51.6%; 31.9% of birds; 11.7% of reptiles; and 4.7% of amphibians. The sampling effort of 9600 km resulted in an average of 0.086 roadkill/km. The most roadkilled vertebrates were in the class of mammals the possum-to-ear-White (Didelphis albiventris), 135 records; in birds, eared dove (Zenaida auriculata), with 39 records; in reptiles, tegu lizard (Tupinambis merianae), with 42 records; and amphibians in the frog cururu (Rhinella icterica), with 20 animals. The events were affected by seasonality, type of matrix surrounding the accident, the rainfall and temperature. No effective mitigation measures were identified on the slopes. Installation media for the implementation of highways by wildlife in identified critical areas was suggested. However, more studies are needed in order to identify specific features of the highways and species that are present in the region. Key words: wildlife, road traffic, running over.

Highlights

  • As estradas estão entre as alterações ambientais que causaram impactos mais extensos em paisagens naturais no século XX (Bergallo e Vera y Conde, 2001)

  • Para Saunders et al (1991) a fragmentação produz os efeitos de alteração do micro clima e isolamento das parcelas do ambiente, em que a quebra na conectividade é um dos mais importantes impactos na fauna silvestre

  • As estradas afetam a fauna pelas alterações do comportamento animal e pelas modificações nos padrões de movimentação, alterações do estado fisiológico, introdução de espécies exóticas, disseminação de doenças, fragmentação do habitat e isolamento populacional, degradação da qualidade da água, problemas devido ao explosivo crescimento econômico das regiões, e perda de indivíduos por colisões com veículos

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Summary

Área de estudo

A região central do estado do Rio Grande do Sul é cortada pelas autoestradas BR 158, 287 e 392 (BRASIL, 2009). Quatro trechos de 100 km dessas três rodovias foram escolhidos para serem monitorados (Figura 1). Para cada um dos quatro trechos foi estabelecido um ponto inicial (PI), que foi o km zero do percurso, os quais se encontram em locais próximos à periferia do município de Santa Maria (Tabela 1). Área de estudo do monitoramento de animais silvestres atropelados (dezembro 2008 a dezembro 2009) incluídos os trechos das BR 158 (T1-Norte), 287 a leste (T2Leste), 392 (T3-Sul), 287 a oeste e RST 241 (T4-Oeste), os Pontos Iniciais (PI) em Santa Maria e os Pontos de Retorno (PR) no km 100 de cada percurso. Localização do Ponto Inicial (PI) de cada trecho de rodovia monitorada quanto a atropelamentos de vertebrados silvestres na região central do estado do Rio Grande do Sul (dezembro 2008 a dezembro 2009). No entorno das rodovias monitoradas foi observado o predomínio de propriedades nas quais combinamse agricultura, criação de pequenos animais, pastagem de bovinos, ovinos e caprinos, além de extensas lavouras de arroz, trigo, soja e de subsistência de milho e mandioca

Delineamento amostral
Tratamento estatístico dos dados
As médias mensais de temperatura e pluviosidade
Tyto alba Athene cunicularia
Rhinella icterica Rhinella fernandezae
Este estudo
Reptilia Tupinambis merianae Trachemys dorbigni
Medidas mitigatórias existentes na área de estudo
Répteis ns
Uso do habitat e abundância de espécies
Interações entre a sazonalidade e outros fatores
Findings
Medidas mitigatórias e compensatórias
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