Abstract
A migração da endoprótese é complicação do tratamento endovascular definida como deslocamento da ancoragem inicial. Para avaliação da migração, verifica-se a posição da endoprótese em relação a determinada região anatômica. Considerando o aneurisma da aorta abdominal infrarrenal, a área proximal de referência consiste na origem da artéria renal mais baixa e, na região distal, situa-se nas artérias ilíacas internas. Os pacientes deverão ser monitorizados por longos períodos, a fim de serem identificadas migrações, visto que estas ocorrem normalmente após 2 anos de implante. Para evitar migrações, forças mecânicas que propiciam fixação, determinadas por características dos dispositivos e incorporação da endoprótese, devem predominar sobre forças gravitacionais e hemodinâmicas que tendem a arrastar a prótese no sentido caudal. Angulação, extensão e diâmetro do colo, além da medida transversa do saco aneurismático, são importantes aspectos morfológicos do aneurisma relacionados à migração. Com relação à técnica, não se recomenda implante de endopróteses com sobredimensionamento excessivo (> 30%), por provocar dilatação do colo do aneurisma, além de dobras e vazamentos proximais que também contribuem para a migração. Por outro lado, endopróteses com mecanismos adicionais de fixação (ganchos, farpas e fixação suprarrenal) parecem apresentar menos migrações. O processo de incorporação das endopróteses ocorre parcialmente e parece não ser suficiente para impedir migrações tardias. Nesse sentido, estudos experimentais com endopróteses de maior porosidade e uso de substâncias que permitam maior fibroplasia e aderência da prótese à artéria vêm sendo realizados e parecem ser promissores. Esses aspectos serão discutidos nesta revisão.
Highlights
Conventional treatment of abdominal aortic aneurysms consists of placement of a polyester tube graft, the ends of which are sutured to the arterial wall proximally and distally to the aneurysmal dilatation, preventing blood flow from straining the wall of the aneurysm
Calcification, and other irregularities of the aortic neck wall are associated with poor endoprosthesis fixation and increased likelihood of migration: 1) Thrombi found at the aneurysm neck have a friable surface, which decreases the area of friction between the device and the arterial wall; 2) Irregularities and calcification of the arterial wall lead to deformities or minor kinks and folds in the endoprosthesis
This trend has been proven by Sternberg et al.,[36] who reported higher rates of type I endoleak and aneurysmal neck expansion in patients whose endografts were oversized more than 30%
Summary
Marcelo José de Almeida[1], Winston Bonetti Yoshida[2], Ludvig Hafner[3], Juliana Henrique dos Santos[4], Bruno Felipe Souza[5], Flávia Fagundes Bueno[5], Janaína Lopes Evangelista[5], Lucas José Vaz Schiavão[5]
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