Abstract

Este trabalho apresenta um estudo realizado com 341 finalistas do ensino secundário do Norte de Portugal, visando à exploração do tipo e níveis de stress experienciados pelos alunos, e estratégias de coping mais frequentemente utilizadas. Os dados - recolhidos por meio do Inventário de Fatores de Stress (12º ano) e do Inventário de Estratégias de Coping dos Adolescentes face a Experiências Problemáticas - revelam níveis de stress medianos, destacando-se a área acadêmica como a de maior dificuldade. A "Procura de apoio fora da família "; a "Resolução ativa dos problemas "e a "Distração e relativização da situação "surgem como as estratégias de coping mais frequentes. Destaca-se o papel diferenciador das variáveis gênero, escolaridade dos pais e rendimento escolar dos alunos nos níveis de stress experienciado.

Highlights

  • This paper presents a study involving 341 High School final-year students (from the North of Portugal), aimed at the exploration of the type and levels of stress experienced in their day-to-day lives, as well as the coping strategies they most frequently adopt

  • Recebido em: 30/4/2010 Versão final reapresentada em: 29/7/2010 Aprovado em: 15/3/2011

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Summary

Influência do sexo no stress e nas estratégias de coping

Exploram-se eventuais diferenças entre rapazes e moças em relação aos níveis de stress experienciados nas quatro dimensões do IFS, e na frequência com que utilizam as diferentes estratégias de coping em análise. Tomando a média do stress globalmente experienciado pelos alunos, verifica-se que, nos dois sexos, os níveis de stress não são muito elevados, situando-se a média dos rapazes no valor 2,31 e nas moças em 2,78. Olhando as diferenças registradas nas sete dimensões restantes, as estratégias nas quais as moças superam os rapazes, por um uso mais frequente, são: o recurso ao“apoio familiar”;“procura de apoio fora da família”;“evitamento e abstração”;“comportamentos (verbais) agressivos”e“resolução ativa dos problemas”. A “distração e relativização da situação” surge, nos rapazes, como a estratégia mais frequente (M=3,36), enquanto nas moças são a “procura de apoio fora da família” (M=3,40) e a “resolução ativa dos problemas” (M=3,36), com frequências muito próximas

Influência do rendimento acadêmico no stress e no coping
Resolução ativa dos problemas
Resolução ativa dos
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