Abstract

Objetivo: Estudos associam a presença de malformações congênitas do sistema nervoso central (SNC) a determinados fatores. Assim, buscou-se determinar os fatores associados à presença de malformações congênitas do SNC em recém-nascidos. Métodos: estudo caso-controle, incluindo pacientes do Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). Foram analisadas variáveis maternas, gestacionais, neonatais, ambientais e ultrassonográficas. A associação entre a anomalia congênita e os fatores estudados foi estimada por “Odds Ratio” (OR). Resultados: As variáveis idade e escolaridade dos pais, número de gestações, consultas e ultrassonografias, idade gestacional, imunizações, doenças e hábitos de vida maternos, exposição a teratógenos e a fatores ambientais, hábitos de vida, uso de ácido fólico, sulfato ferroso e polivitamínicos, bem como peso e sexo do recém-nascido não demonstraram diferença significativa na frequência entre os grupos. Os fatores significativamente associados às malformações foram os antecedentes de malformação congênita do SNC na família (1º e 2º graus) e o registro de oligodrâmnio absoluto ou relativo na ultrassonografia obstétrica (OR= 5,33 e p= 0,03; OR= 8,42 e p= 0,05). Conclusão: Malformação familiar congênita do SNC (1º e 2º graus) e oligodrâmnio relativo ou absoluto foram considerados fatores associados com a presença de malformações congênitas do SNC. A investigação de aspectos relacionados à presença destas malformações permite estabelecer grupos com fatores associados, diagnosticar precocemente e promover ações de saúde pertinentes que visem à prevenção primária e secundária, com importantes repercussões prognósticas neonatais.

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