Abstract
Objetivo: Determinar a prevalência e analisar os fatores associados à amamentação na primeira hora de vida em Rio Branco, Acre. Métodos: Realizou-se estudo transversal de base populacional, com 1144 binômios mãe/recém-nascido pertencentes a uma coorte materno-infantil em Rio Branco, capital do Estado do Acre, Brasil. A coleta de dados ocorreu nas duas únicas maternidades da capital. A variável dependente “amamentação na primeira hora de vida” foi construída por meio da categorização do tempo até a primeira amamentação coletada em minutos, e seus fatores associados foram identificados por meio de regressão logística múltipla e hierarquizada. Resultados: A prevalência de amamentação na primeira hora de vida em Rio Branco foi 58,2% (IC95%: 55,2% - 61,2%). Nos níveis distais e intermediários, estiveram associados ao desfecho: escolaridade materna, classe socioeconômica, número de moradores no domicílio, trabalho materno e hipertensão na gestação. No modelo proximal, a amamentação na primeira hora de vida esteve inversamente associada à hipertensão gestacional (RC: 0,68; IC 95%: 0,47 – 0,98), parto cesáreo (RC: 0,15; IC 95%: 0,11 – 0,20) e baixo peso ao nascer (RC: 0,32; IC 95%: 0,19 – 0,55). Conclusão: Os principais empecilhos para a amamentação na primeira hora de vida em Rio Branco são o parto cesáreo e o baixo peso ao nascer.DOI: 10.12957/demetra.2019.43809
Highlights
A prática do aleitamento materno é de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento físico e psicológico da criança,[1] sendo considerada prática protetora às morbidades e mortalidade infantil, devido a sua relação inversa com doenças perinatais, principalmente as infecciosas.2
The prevalence of breastfeeding in the first hour of life in Rio Branco was 58.2%
A prática do aleitamento materno é de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento físico e psicológico da criança,[1] sendo considerada prática protetora às morbidades e mortalidade infantil, devido a sua relação inversa com doenças perinatais, principalmente as infecciosas.[2,3,4,5,6]
Summary
Houve diferença significativa no percentual de crianças amamentadas na primeira hora de vida segundo tipo de atendimento na atenção pré-natal, sendo mais frequente nas mulheres que o fizeram no atendimento público. Essa diferença também foi observada segundo consumo regular de alimentos na gestação, sendo menos frequente em mulheres que consumiram regularmente frutas e hortaliças, e mais frequente nas que consumiram regularmente carne e frango (tabela 2). Distribuição percentual de crianças amamentadas na primeira hora de vida segundo atenção pré-natal e hábitos maternos e morbidades na gestação. Não Sim Frequência do consumo de frutas e hortaliças na gestação (n = 1138) Menos de 5 vezes na semana. Menos de 5 vezes na semana 5 vezes ou mais Frequência do consumo de frango na gestação (n = 1141).
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