Abstract

Os dados sobre violência entre jovens são preocupantes no contexto brasileiro. Neste estudo se avaliou a prática de enfrentamentos violentos em uma amostra de 389 jovens estudantes de ensino médio de Porto Alegre-RS. O objetivo foi identificar quais variáveis, em termos de dados sócio-demográficos, comportamentos arriscados no trânsito, bem-estar psicológico e estratégias de enfrentamento constituem-se em fatores de risco a prática de enfrentamentos violentos. Verificou-se uma maior chance de envolvimento em enfrentamentos entre os sujeitos do sexo masculino que conduzem veículos automotivos sem habilitação. Quanto às estratégias de coping, as chances de envolvimento são maiores entre aqueles jovens que utilizam mais as estratégias de ação social (no sentido da organização de grupos e procura por pares) e busca de diversões relaxantes, enquanto utilizam menos as estratégias de criar ilusões e autoculpar-se como alternativas para lidar com estressores. Considerando perfil de risco encontrado, faz-se necessária uma reflexão acerca do contexto social da violência e a necessidade de políticas públicas de prevenção da violência entre jovens.

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