Abstract
Apesar dos investimentos realizados ao redor do mundo, seja no âmbito acadêmico, seja na implementação de políticas públicas, os níveis de atividade física não têm aumentado a contento. Assim, o objetivo deste trabalho é identificar quais os fatores que influenciam na participação em Programas Comunitários de Atividade Física na realidade brasileira. Para isso, utilizando a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, investigou-se 20.014 sujeitos considerando como desfecho a participação nesses programas, com variáveis independentes divididas em biológicas e sociodemográficas. Para a análise dos dados utilizou-se da regressão logística binária, com p < 0,05, através do software Jamovi® versão 2.3.21. Observou-se que pessoas do gênero feminino (OR = 1,54; IC 95%: 1,40 - 1,69), “pessoas idosas” (OR = 1,10; IC 95%: 1,01 - 1,21) e pessoas “não brancas” (OR = 1,51; IC95%: 1,38 - 1,66) apresentaram chances elevadas de participação nos Programas Comunitários de Atividade Física. Para o segundo bloco, identificou-se que quem apresentou renda acima de cinco salários mínimos tiveram chances reduzidas em 34% (OR = 0,66; IC 95%: 0,57 - 0,76) quando comparados aos que relataram renda de até um salário, e, os que residiam próximo aos locais públicos para lazer apresentaram chances elevadas de participação (OR = 1,71; IC 95%: 1,52 - 1,92). Em suma, aspectos biológicos e sociodemográficos influenciaram na participação em Programas Comunitários de Atividade Física, contudo, a existência de locais públicos de lazer próximos às residências foi o fator de maior impacto evidenciado.
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