Abstract

Fanzines, publicações autorais produzidas de maneira artesanal e com baixo custo, são tradicionalmente celebrados por sua independência, tanto no aspecto comercial quanto em relação à visualidade, pois permitem ao seu editor misturar suas preferências pessoais a algumas regras de design. O presente artigo pretende descrever o processo de produção de um fanzine dentro de um espaço escolar na cidade de São Paulo, após reflexões a respeito de alguns conceitos de design gráfico, alfabetismo e cultura visuais, autonomia – e apresentar algumas imagens produzidas pelos alunos.

Highlights

  • Em 2011, apresentei uma monografia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP/SP) como trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Design Gráfico, intitulada “Fundamentos do design gráfico aplicados no fanzine”.1 Nesse trabalho, expus o processo de confecção de um fanzine em uma escola municipal de São Paulo, feito por alunos de 11 a 13 anos, após refletirmos a respeito de alguns fundamentos do design gráfico

  • Mas talvez muitos de nós estejamos acostumados, ou limitados, a lê-las de maneira superficial e até mesmo pueril ou, ainda, “como resultado de nossa incapacidade de ler essas imagens, nós aprendemos por meio delas inconscientemente” (BARBOSA, 2008, p. 19)

  • É essa terceira linha, ainda que contenha poucos adeptos entre nossos pesquisadores, que particularmente interessa para a minha reflexão, pois abomina o discurso verbal sobre a visualidade e procura exercer a crítica visualmente, entre outras falas entrelaçadas

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Summary

Introduction

Em 2011, apresentei uma monografia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP/SP) como trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Design Gráfico, intitulada “Fundamentos do design gráfico aplicados no fanzine”.1 Nesse trabalho, expus o processo de confecção de um fanzine em uma escola municipal de São Paulo, feito por alunos de 11 a 13 anos, após refletirmos a respeito de alguns fundamentos do design gráfico. As relações imbricadas que visualizei desde então, entre imagens e design gráfico, alfabetização visual, educação e a possibilidade de manifestação autoral através dos fanzines e, mais recentemente, cultura visual, me levaram a querer aprofundar essa pesquisa, o que pude fazer

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