Abstract

A família homoparental embora em crescimento, ainda é alvo de preconceitos em nossa sociedade. Este estudo visa relatar uma pesquisa realizada com 08 profissionais da educação, cujo objetivo foi conhecer os sentidos que esses atribuem à família homoparental e às vivências dos respectivos filhos (as) no ambiente escolar. O instrumento foi entrevista dialógica e os resultados mostram que as participantes reconhecem a família homoparental como um modelo legítimo de família, com habilidades para criar seus filhos; no entanto, a maioria delas tem preconceito e não se sente preparada para lidar com estudantes dessa família, com o bullying homofóbico que eles sofrem, com o preconceito dos pais e da comunidade e por esses motivos, solicitam capacitação. A análise e articulação entre os discursos, das participantes, construcionismo social e gênero, evidencia que tais questões explicitam uma visão naturalista heteronormativa da sexualidade e família. Consideramos que os discursos da construção social favoreceram novos sentidos para a sexualidade, categorias identitárias, inclusão social, família e para a capacitação.

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