Abstract

Introdução: A garantia de um acesso universal, integral e equânime é um dos desafios da Atenção Básica, onde o absenteísmo se configura como obstáculo e, ao mesmo tempo, um analisador sobre a organização do cuidado do serviço de saúde. Dessa forma, necessitando de intervenções para o enfrentamento. Objetivo: Narrar a experiência da construção do “Faltômetro” e refletir sobre o desafio de implementar novas estratégias para o enfrentamento de antigos problemas nos serviços de saúde. Metodologia: Trata-se estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado numa Estratégia de Saúde da Família (ESF), no município de Vitória de Santo Antão - PE, com o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) de referência, entre junho e outubro de 2019. A experiência foi realizada em três etapas: monitoramento das demandas do NASF-AB; construção do “Faltômetro” e sala de espera com os usuários. Resultados: Por meio da experiência, foi identificada a fragilidade no registro de faltas; a importância do Agente Comunitário de Saúde (ACS); a necessidade de identificação das causas das faltas; e a necessidade de repensar a organização do processo de trabalho. Conclusões: O “Faltômetro” e a sala de espera foram estratégias fundamentais para o debate sobre o absenteísmo no âmbito da Atenção Básica. No entanto, faz-se necessário o desenvolvimento de processos de Educação em Saúde com a população, permitindo um diálogo horizontal, para a compreensão das possíveis causas das faltas. Além disso, os profissionais em saúde necessitam romper com o discurso de culpabilização dos usuários, reconhecendo a existência de barreiras de acesso no território.
 Palavras-Chave: Absenteísmo; Atenção Primária à Saúde; Educação em saúde; Sistema Único de Saúde.

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