Abstract

Este artigo promove a experiência da maior rede de laboratórios públicos de fabricação digital do mundo: os Fab Labs Livres na cidade de São Paulo. Trata-se de estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados primários, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores dos respectivos e análise de conteúdo, com a validação do software MAXQDA, como técnica de investigação para formular inferências reproduzíveis e válidas. Por princípio, os Fab Labs resultam do transbordamento de conhecimento e da simplificação do processo de criação de novos produtos e/ou serviços, tendo como fundamento o compartilhamento de recursos tecnológicos. Nos países desenvolvidos, são considerados lócus de empreendedorismo e inovação. Dadas as assimetrias, este estudo propõe-se a investigar qual é a premissa que baseia a adoção dos Fab Labs em países emergentes. Os resultados, nesse caso, apontam para a visão dos Fab Labs Livres como uma alternativa ao desemprego, e como um espaço criativo aberto ao cidadão. Além disso, são percebidos como um ambiente socialmente inclusivo. Também, como uma potencial oportunidade, ainda que embrionária, por meio de oficinas de práticas ?faça-você-mesmo?, desafiam o entusiasmo de uma nova geração de empreendedores tecnológicos. Contudo, a lógica das limitações não deve interferir na continuidade das atividades em 2018

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