Abstract

Neste artigo, intentamos analisar como a expressão de felicidade se mostra nas falas do drama plautino, em cenas variadas, como recurso que promove a manutenção da face positiva das personagens-tipo. Interessa-nos, sobretudo, analisar o uso plautino explícito de gaudere ora na assertiva empática de Sosia em Amphitruo (vv. 957-961), ora na saudação malsucedida entre os senes de Trinummus (v. 51-54), ora na comunicação in absentia de Dordalus para Toxilus em Persa (v. 501-502), dentre outros exemplos. Levando em consideração o contexto cênico e as perlocuções que provoca, concluímos que as funções desempenhadas por gaudere reduzem a distância social entre os interlocutores e aludem à comensalidade social e religiosa da Vrbs.

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