Abstract

Considerando que a língua portuguesa é comum a Moçambique e a Angola, é necessário compreender que ela desempenha papéis simbólicos diferentes a cada uma das realidades nacionais. Assim sendo, parte-se do pressuposto fundamental de que há uma direta inter-relação entre estudos linguísticos e sociais. Mais particularmente, a intenção é a de observar como mulheres e homens moçambicanos e angolanos relacionam-se e expressam suas percepções de mundo por meio da língua, mais especificamente, por meio do sistema de formas de tratamento, tanto nominal quanto pronominal. Dessa forma, o foco é a questão do gênero enquanto determinante de escolhas linguísticas. A fim de se concretizar essa busca investigativa, tomou-se como pilar teórico a complementaridade existente entre a sociolinguística e a pragmática – resumidamente, a sociopragmática. Além disso, de forma mais específica, está em foco a observação dos ideais semânticos do poder e da solidariedade (Brown e Gilman, 1960/1972), como forças sociais claramente expressas por meio das escolhas linguísticas.

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