Abstract

Foram avaliadas as respostas fisiológicas de estresse de tambaqui e hí­­brido tambatinga quando submetidos a práticas rotineiras em sistema de criação, como a realização periódica de biometrias. Por 270 dias de cultivo, os peixes foram submetidos a biometrias mensais e, ao final do perí­­odo, o sangue foi colhido em seis tempos de amostragem (antes; imediatamente após; e 2, 24, 48 e 72 h após a biometria) para avaliação de indicadores fisiológicos de estresse. Tambatinga é mais susceptí­­vel ao estresse, pois apresentou maiores ní­­veis de cortisol e glicose na corrente sanguí­­nea após manejo e levou mais tempo para recuperar seu estado fisiológico basal para estes parí­¢metros. Contudo, os baixos ní­­veis de cortisol observados para ambos sugerem que os peixes estavam familiarizados ao manejo biométrico, resultando em resposta menos intensa. O manejo provocou aumento do volume celular dos eritrócitos do tambaqui, resultando em alteração no hematócrito e diminuição da concentração de hemoglobina. Hipocloremia foi verificada em ambos os peixes apenas 72 h após a realização do manejo. O manejo de biometria promove alterações hormonais, hematológicas e hidroeletrolí­­ticas no tambaqui e hí­­brido tambatinga, mas, quando adotado de forma rotineira, em intervalos regulares, provoca respostas de estresse de menor magnitude.

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