Abstract

A partir de obras que conjugam arte e arquitetura, este ensaio procura discutir meios pelos quais a percepção contemporânea pode ser turvada e ofuscada quando lida com estruturas históricas de amplos efeitos subjetivos, sociais e políticos. Duas obras, produzidas no início do século XXI e promotoras de experiências próprias a uma era de indeterminação, trabalham tais efeitos alegoricamente: as imersivas Blur Building, de Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio, e Weather Project, de Olafur Eliasson. Frente à instabilidade desenfreada do contemporâneo, procura-se, assim, pensar suas possíveis manifestações por meio de obras que, carregadas de ambiguidades, conformam alegorias que podem ajudar a decifrar um sistema vigente e expansivo em um contexto global.

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