Abstract

Em seu prefácio à edição francesa de A Condição Humana, Paul Ricoeur sugere a importância da temporalidade como categoria interpretativa das atividades humanas tal como Arendt as descreve. O presente artigo procura, a partir da exploração dessa chave interpretativa, vincular as experiências temporais da vita activa à responsabilidade política dos educadores em face dos recém-chegados e da durabilidade do mundo. Nele sugerimos que, para Arendt, seria precisamente na tensão e na complementariedade entre as dimensões temporais da experiência do animal laborans, do homo faber e do zoon politikon que se equilibraria a frágil possibilidade de que a política venha a se constituir como uma resposta digna à pluralidade como condição da vida comum e, assim, contrapor-se às tentações totalitárias.

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