Abstract

A historiografia da escravidão no Brasil apresenta-se em constante movimento para captar cenários ainda turvos da vida das populações escravizadas, estas iniciativas perpassam por iluminar nuances do cotidiano de cativos e libertos no sentido de perceber as sociabilidades, a formação de famílias , o mundo do trabalho escravo, alimentação e formas de resistências nas variadas regiões do país, neste ínterim se insere a história da saúde de escravizados, que na confluência entre a história da escravidão e saúde configura-se como campo fértil , no qual a partir das fontes presentes nos arquivos judiciários, como inventários, processos crimes e denúncias, é possível perceber o comportamento das sociedades escravistas frente ao adoecimento do corpo escravizado, o impacto das doenças nas relações entre cativos e senhores, os padrões nosologicos em função das rotinas de trabalho escravo, como também o emprego das práticas de cura sejam as acadêmicas ou alternativas. Sendo assim o artigo que apresentamos busca dar nota das potencialidades dos arquivos judiciários para as investigações sobre as condições de saúde entre cativos no Nordeste.

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