Abstract

A extensão rural foi inserida no Plano Brasil Sem Miséria visando contribuir no enfrentamento à miséria no campo, contemplando ações de assistência social. O objetivo deste trabalho é analisar experiências de fomento produtivo e extensão rural para povos indígenas promovidas pelo PBSM no Rio Grande do Sul, discutindo o enfrentamento à miséria no contexto indígena. A coleta de dados foi realizada através de análise documental dos programas acessados e entrevistas com indígenas Kaingang da terra indígena Inhacorá e Guarani Mbyá da reserva indígena Inhacapetum, além de duas entrevistas com extensionistas rurais (não indígenas) que atuam em outras comunidades indígenas do RS. Apesar do formato do fomento ter sido colocado em questão, o PBSM oportunizou acesso a 14 programas sociais no RS e possibilitou a ampliação dos serviços de extensão rural para esse público.Palavras-chave: Extensão Rural. Terras Indígenas. Guarani. Kaingang.

Highlights

  • Rural extension services were inserted in the Brazil Without Misery Plan aiming to contribute to the fight

  • rural extension for indigenous peoples promoted by the Plan in Rio Grande do Sul

  • who work in other indigenous communities of Rio Grande do Sul

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Summary

Total de famílias Famílias indígenas no Brasil

Fonte: BRASIL (2014) para os dados de fevereiro de 2013, com exceção do recorte para o Rio Grande do Sul; e BRASIL (2016), via Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão - CGGAI/DEBEN/SENARC/MDS, para os dados de dezembro de 2015 e do ano de 2013 referente ao Rio Grande do Sul. No contexto das famílias atendidas para a Chamada de ATER do MDA, por exemplo, foram cadastradas 855 famílias na terra indígena Guarita, sendo que havia 867 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família nos municípios de Tenente Portela e Redentora, onde a terra indígena está localizada. Na terra indígena Campo Molhado (não contemplado pela Chamada do MDA), situada no município de Maquiné, três famílias foram atendidas pelo Programa de Fomento do PBSM, sendo que havia quatro famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família em março de 2013. Uma exigência feita nas chamadas públicas voltadas para a população indígena foi de que cada equipe deveria ser integrada por, no mínimo, um técnico indígena de nível médio, oriundo dos povos atendidos, ou por pelo menos um indígena destes povos, com ou sem escolaridade formal, detentor de conhecimentos tradicionais pertinentes às atividades a serem desenvolvidas. Posteriormente, iniciaram as atividades com gestores municipais no Comitê Gestor da Chamada, buscando sensibilizar o poder público local

Resultados do PBSM para indígenas no RS
Programa Crescer
Findings
Considerações finais
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