Abstract

OBJETIVO: descrever a prevalencia de discriminacao relacionada aos servicos de saude, suas motivacoes e fatores associados. METODOS: analise seccional realizada com bancos de dados oriundos de dois inqueritos realizados no municipio de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com usuarios de servicos de saude, e no municipio de Florianopolis, Santa Catarina, com amostra representativa de universitarios, entre 2010 e 2012. RESULTADOS: a prevalencia de discriminacao relacionada aos servicos de saude foi de 13,6% (IC95%: 10,5-17,2) em Porto Alegre-RS e de 7,4% (IC95%: 5,8-9,1) em Florianopolis-SC; o principal motivo para a discriminacao foi ser de baixa posicao socioeconomica; em ambas as capitais, observou-se maior prevalencia de discriminacao entre fumantes, autoclassificados pretos/negros e individuos de 31 a 40 anos de idade. CONCLUSAO: a prevalencia de discriminacao foi relativamente baixa; reforca-se a necessidade de se investigar a discriminacao no âmbito dos servicos de saude, para a provisao de cuidados adequados a populacao.

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