Abstract

O povo Ye’kuana vive nos estados Amazonas e Bolívar localizados ao sul da Venezuela. Um pequeno grupo habita no Brasil, em Roraima. Os Ye’kuana vivem numa sociedade que não tem construções de templos. Por isso, não raras vezes são interpretados pelos ocidentais como um povo não religioso. O presente artigo busca compreender e evidenciar a experiência sagrada dos Ye’kuana a partir da análise de duas representações simbólicas: A Ättä, a casa comunitária, e a A’daja, a roça. A obra de Mircea Eliade, O Sagrado e o Profano, ajuda a compreender como eles podem conectar com o mundo do Ser Supremo Wanadi vivendo na Terra que está nas mãos de Odosha, opositor de Wanadi. Como recurso metodológico privilegia os anos de convivência que a autora tem com os Ye’kuana.

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