Abstract

Resumo Este ensaio desenvolve uma reflexão acerca da relação entre experiência operária e ciência na luta pela saúde e a emancipação social como contribuição para o campo da Saúde Coletiva/Saúde do Trabalhador. Partimos desta questão - pode haver compatibilidade entre produção capitalista e saúde? - para assinalar, na primeira seção, a resposta majoritária oferecida pelo movimento sindical brasileiro na atualidade. Na segunda e terceira seções analisamos algumas obras referidas à experiência histórica do enfrentamento do capital pelos trabalhadores, especialmente na Itália nos anos 1960-1970, para pensar, respectivamente, nas respostas à questão proposta e na relação entre teoria e prática. Depois, discutimos as contribuições e os limites do Modelo Operário Italiano de luta pela saúde para, em seguida, recuperarmos deste legado o sentido de classe na relação entre ciência e experiência. Na sexta seção, apresentamos experiências de resistência dos trabalhadores brasileiros à exploração capitalista relacionadas à luta pela saúde, com o que retomamos a questão inicial. Destacamos, na problemática apontada, os sentidos que o direito à saúde e da saúde entendida como luta da classe trabalhadora passam a assumir no âmbito da produção do conhecimento e das ações em saúde.

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