Abstract

O uso de agrotóxicos na agricultura é praticamente indispensável, contudo, estudos estimam que somente 45% do produto aplicado atinge a cultura, sendo que aproximadamente 30% sofrem deriva, 10% são perdidos por algum processo de transporte (lixiviação, volatilização e escoamento) e 15% atingem o solo. Além disso, do total aplicado, apenas 1% atinge o alvo, ou seja, patógenos, plantas daninhas e insetos. Embora avaliações de riscos de contaminação ambiental de agrotóxicos sejam obrigatórios para o registro e comercialização, frequentemente estudos relatam a presença destes em locais não alvos, sendo os corpos de água os principais prejudicados. Vários processos biológicos, físicos e químicos determinam o destino ambiental e a eficiência desses. Assim, diversos métodos experimentais podem ser utilizados para avaliar o comportamento de agrotóxicos no ambiente. Essa revisão objetiva resumir os métodos mais comumente utilizados para descrever e avaliar os processos nos quais o herbicida está sujeito quando presente no solo, bem como, as vantagens e desvantagens de cada um desses. No geral, em se tratando de destino de agrotóxicos no ambiente, os experimentos em laboratórios fornecem informações mais precisas, pois é possível controlar melhor as condições ambientais e isolar fatores de interesse. Mas é importante salientar que não existe um método mais eficiente, o que existe são métodos que podem fornecer um melhor resultado em determinada situação. Por tanto, a escolha do método vai depender do objetivo do estudo e da estrutura disponível.

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