Abstract

Although most childbirth care in Brazil is financed by the Brazilian Unified National Health System (SUS), there are out-of-pocket expenditures (private personal costs) involved in births. This study aims to compare maternal out-of-pocket expenditures in births of children from the Pelotas Birth Cohorts of 2004 and 2015. The study drew on information collected right after birth and at three months of age. The target variables include sociodemographic and economic data, private health plan coverage, and expenditures related to the birth. Values from 2004 were adjusted to 2015 by the general price index. There was an increase in private health plan coverage from 33.4% (95%CI: 31.9-34.9) to 45.1% (95%IC: 43.6-46.7) in the target period, directly associated with the families' socioeconomic status (p < 0.001). There was an increase in mean expenditures on hospitalization for the birth, from BRL 60.38 (SD = 288.66) to BRL 171.15 (SD = 957.07), and in additional medical expenditures, from BRL 191.60 (SD = 612.86) to BRL 1,424.80 (SD = 4,459.16) among mothers admitted to hospital under their private health plans (and there was no significant difference in these expenditures for mothers that opted for direct payment). There was an important increase in expenditures for childbirth care, especially among mothers admitted to hospital under private health plans.

Highlights

  • There was an increase in private health plan coverage from 33.4% (95%CI: 31.9-34.9) to 45.1% (95%IC: 43.6-46.7) in the target period, directly associated with the families’ socioeconomic status (p < 0.001)

  • This study aims to compare maternal out-of-pocket expenditures in births of children from the Pelotas Birth Cohorts of 2004 and 2015

  • Este trabalho foi realizado com dados do estudo Coorte de Nascimentos de Pelotas, 2015, conduzido pelo Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, com o apoio da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)

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Summary

ARTIGO ARTICLE

Apesar de a maioria dos partos no Brasil ser financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem gastos diretos (pessoais privados) envolvidos no nascimento. Este estudo visa a comparar o desembolso materno para financiar os partos das crianças pertencentes às coortes de nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Houve aumento importante no gasto com a assistência ao parto principalmente entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), em suas últimas edições, tem apresentado um aumento nos gastos dos brasileiros com assistência à saúde. Este estudo visa a comparar os gastos relacionados à assistência com parto entre as coortes de nascimento de Pelotas, Rio Grande do Sul, de 2004 e 2015, verificando se ocorreu alguma mudança no padrão do desembolso familiar entre as mulheres cuja fonte de financiamento para o parto era plano privado de saúde ou com financiamento próprio. Para este estudo foram usados os dados coletados ao nascer e aos três meses das duas coortes

Variáveis coletadas ao nascer
Cor da pele Branca Preta Mista
Cobertura do plano de saúde para hospitalização
Plano privado de saúde
Gastos com hospitalização Cor da pele
Findings
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