Abstract
A partir da noção de "gozo", aqui considerada como um conceito e uma dimensão do campo da psicanálise, interroga-se a lógica estrutural deste campo, sugerindo-se a possibilidade de introduzir uma leitura também genealógica sobre o gozo e o corpo. Articulam-se algumas proposições psicanalíticas com uma genealogia foucaultiana, sugerindo, por fim, alguns momentos da obra de Lacan, em que se poderiam vislumbrar considerações genealógicas na construção dos conceitos psicanalíticos.
Highlights
Is there a possible genealogy in psychoanalysis? Based on the idea of jouisance, here viewed both as a concept and as a dimension in the field of psychoanalysis, the author examines the structural logic of this field, suggesting the possibility of introducing an genealogical reading about jouisance and the body
Na condição desse elemento inefável, esse real incalculável, o gozo pode possibilitar uma via para redimensionar a posição política e genealógica da psicanálise
Esses movimentos podemos entendê-los, seguindo Lacan, como “sintomas” da modernidade e da civilização; sintoma aqui entendido em sua lógica freudiana, ou seja, como o que faz retornar uma verdade do sujeito
Summary
Psicanalista, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor titular da Universidade de Fortaleza (Unifor). Resumo: A partir da noção de “gozo”, aqui considerada como um conceito e uma dimensão do campo da psicanálise, interroga-se a lógica estrutural deste campo, sugerindo-se a possibilidade de introduzir uma leitura também genealógica sobre o gozo e o corpo. Articulam-se algumas proposições psicanalíticas com uma genealogia foucaultiana, sugerindo, por fim, alguns momentos da obra de Lacan, em que se poderiam vislumbrar considerações genealógicas na construção dos conceitos psicanalíticos.
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