Abstract
Objetivou-se determinar as exigências e as eficiências de utilização de energia para ganho de peso e mantença de bovinos de corte em pastejo. A área experimental foi composta de cinco piquetes de Brachiaria decumbens. Utilizaram-se 27 bovinos anelorados não-castrados, com peso vivo (PV) médio inicial de 311,0 kg e idade média de 14 meses. Três animais foram abatidos após o período de adaptação para servirem como referência para as estimativas do peso de corpo vazio (PCVZ) e da composição corporal iniciais dos animais mantidos no experimento. Dos 24 restantes, quatro foram designados ao grupo mantença com tempo de pastejo restrito para limitar o consumo de energia a nível próximo da mantença. Os animais restantes (20) foram distribuídos em quatro tratamentos: mistura mineral, autocontrole, suplemento três vezes/semana (segunda, quarta e sexta); e suplemento diariamente. A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log do intercepto da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM), assim como pelo coeficiente "a" da equação de regressão exponencial entre a produção de calor e o consumo de energia metabolizável dos animais sob suplementação, juntamente com o daqueles sem suplementação e os do grupo mantença. As quantidades de energia e gordura no ganho aumentaram com o peso vivo dos animais. As exigências de energia líquida para ganho de peso de bovinos anelorados não-castrados em pastejo podem ser obtidas pela equação: ER = 0,0617*PCVZ0,75*GDPCVZ1,0564. O requisito energético diário para mantença foi de 64,00 kcal/PV0,75. A eficiência de uso da EM para mantença estimada foi de 0,64 e a eficiência de uso da EM para ganho de 0,26.
Highlights
Quando se busca um programa de produção ininterrupto de carne que seja eficiente e competitivo, torna-se essencial eliminar as fases de baixo desenvolvimento para possibilitar aos animais produzirem continuamente, durante todo o ano
Objetivou-se estimar as exigências líquidas de energia para mantença de bovinos anelorados criados no sistema pasto-suplemento durante os períodos das águas e de transição águas/seca
Com a elevação do peso vivo dos animais de 250 kg para 400 kg, observaram-se aumentos de 31,6 e 117,97% nos Tabela 3 - Parâmetros das equações de regressão do logaritmo dos conteúdos de gordura e energia (Mcal) no corpo vazio, em função do logaritmo do peso corporal vazio (PCVZ) de bovinos de corte sob pastejo
Summary
Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes2*, Mário Fonseca Paulino, Kamila Andreatta Kling de Moraes, Darcilene Maria de Figueiredo, Sebastião de Campos Valadares Filho, Pedro Veiga Rodrigues Paulino, Victor Rezende Moreira Couto. RESUMO - Objetivou-se determinar as exigências e as eficiências de utilização de energia para ganho de peso e mantença de bovinos de corte em pastejo. Dos 24 restantes, quatro foram designados ao grupo mantença com tempo de pastejo restrito para limitar o consumo de energia a nível próximo da mantença. A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log do intercepto da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM), assim como pelo coeficiente “a” da equação de regressão exponencial entre a produção de calor e o consumo de energia metabolizável dos animais sob suplementação, juntamente com o daqueles sem suplementação e os do grupo mantença. As exigências de energia líquida para ganho de peso de bovinos anelorados não-castrados em pastejo podem ser obtidas pela equação: ER = 0,0617*PCVZ0,75*GDPCVZ1,0564. A eficiência de uso da EM para mantença estimada foi de 0,64 e a eficiência de uso da EM para ganho de 0,26
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