Abstract

Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados, tanto da criança quanto do cuidador, ao excesso de peso em escolares de uma cidade do sul do Brasil.Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com amostra de base escolar, onde 20 escolas foram selecionadas por amostragem aleatória sistemática. Foram incluídas crianças de sete e oito anos completos ou que completassem durante o ano de coleta de dados, e seus cuidadores (pessoa responsável pela criança). Foi aplicado um questionário de coleta de dados sociodemográficos. Os dados antropométricos foram coletados para o cálculo do índice de massa corporal, e o estado nutricional categorizado de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Os testes de hipóteses foram conduzidos por qui-quadrado e ajustados por regressão de Poisson.Resultados: Foram incluídos no estudo 596 crianças e seus cuidadores. Entre as crianças, a prevalência de sobrepeso foi de 20,4% e de obesidade foi de 24,0%. Pertencer a famílias de maior indicador econômico (p=0,031) e ter cuidadores com sobrepeso (p=0,004) ou obesidade (p=0,017) associou-se a maior prevalência de sobrepeso infantil. Ser do sexo feminino (p=0,002), pertencer a famílias com indicador econômico intermediário (p=0,014) ou alto (p=0,002) e ter cuidador com sobrepeso (p<0,001) ou obesidade (p<0,001) foi associado a maior prevalência de obesidade infantil.Conclusão: Pode-se concluir a partir destes achados que quase a metade das crianças avaliadas estavam com excesso de peso. Sendo este, associado a um indicador econômico familiar mais alto e ao excesso de peso do cuidador.

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