Abstract
Objetivo: analisar a evolução epidemiológica da COVID-19 no Brasil correlacionando ao cenário mundial atual. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico analítico e documental com abordagem quantitativa e descritiva de dados secundários da COVID-19 do Boletim Epidemiológico Especial número 15 do Ministério da Saúde do Brasil sobre a situação epidemiológica até o dia 08 de maio de 2020. Resultados: os Estados Unidos lideram em número de casos confirmados 1.318.787 (33%) e óbitos 78.503 (28%) no mundo. O Brasil, ocupa o 8º lugar com 145.328 (4%) dos casos confirmados de COVID-19, a sua letalidade está em 6,8% e a mortalidade é de 46,6 por 1.000.000 de habitantes. Em 2020, registrou-se 107.895 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil, desse total, 27.086 (25%) eram casos confirmados de COVID-19 e 7.514 (28%) evoluíram para óbito, sendo as pessoas com 60 anos ou mais 5.697 (69%) dos casos e as cardiopatias e o diabetes os grupos de risco que destacaram-se consideravelmente nos óbitos dos idosos. Conclusão: a doença ainda não está sob controle, o distanciamento social e o uso de máscaras são a melhor forma de evitar a progressão de casos e mortes por COVID-19.
Highlights
Um novo tipo de coronavírus desconhecido em humanos surgiu na cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019
Utilizaram-se dados divulgados sobre a situação da COVID-19 até o dia 08 de maio de 2020, do Boletim Epidemiológico Especial número 15 do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública/Doença do Coronavírus 2019 (COE-COVID19) da Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde do Brasil
Porcentagem de contribuição de cada autor no manuscrito Grasyele Oliveira Sousa - 40% Bruno Nascimento Sales - 20%
Summary
Um novo tipo de coronavírus desconhecido em humanos surgiu na cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019. Inicialmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada sobre a presença de casos de pneumonia de etiologia não identificada e com a evolução das investigações a China confirmou em 7 de janeiro de 2020 a identificação do novo coronavírus. Conforme Liu et al (2020), os coronavírus pertencem a uma grande família de vírus que acometem o ser humano, principalmente as crianças, sendo considerado a segunda causa de resfriado comum, mas embora com menor frequência, alguns subtipos provocam doenças mais graves como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A susceptibilidade a COVID-19 devido à ausência de resposta imunológica das pessoas, torna difícil e complexa a abordagem da doença, pois o novo vírus ainda não tem seu mecanismo de ação e transmissibilidade completamente esclarecidas, o que é considerado uma barreira a descoberta de vacina ou tratamento especifico. O estudo teve como objetivo analisar a evolução epidemiológica da COVID-19 no Brasil correlacionando ao cenário mundial atual
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