Abstract

Baseada nas suposições da teoria evolucionária, a teologia da natureza reinterpreta a cosmovisão cristã e atribui sentido diverso para entendimentos bíblicos tradicionais de Criação, livre arbítrio, pecado, queda e redenção. O presente manuscrito analisa como essas variações de sentido afetam a concepção bíblica de salvação. Verifica-se que a evolução plena do homem é inconcebível pela trivialidade do mecanismo darwiniano, cuja superestimada aplicação compreende uma ação divina restringida ao mero acompanhamento interior e solidário ao sofrimento humano. Nesses aspectos, fica descaracterizada a intervenção divina para a salvação imediata. É também demonstrado que as Escrituras Sagradas contêm uma exposição própria sobre a evolução corpóreo-espiritual do homem, sendo, assim, definitivamente desnecessário o apelo ao paradigma darwiniano. Pelo contrário, deduz-se que as variações nas concepções cristãs são frutos da mudança nos alicerces do pensamento, cuja extrapolação abre caminho para heresias.

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