Abstract

O objetivo deste artigo consiste em analisar a evolução teóricometodológica da área de finanças, ressaltando as etapas importantes, e, assim, assinalar suas contribuições e contradições, com especial ênfase no paradigma dominante e na crítica da pósmodernidade. Tratase de uma reflexão teórica com revisão ad hoc da literatura. Observouse que entre os anos cinqüenta e sessenta do século XX existiu uma espéciede revolução teóricometodológica na pesquisa em finanças que, pela adoção dos fundamentos do funcionalismo positivista, levoua a ser mais normativa, quantitativa e próxima das ciências naturais. Com isso, essa área perde suas características clássicas de ser positiva e o reconhecimento de sua capacidade de afetar seu objeto de estudo, o comportamento financeiro de indivíduos e empresas. Só nas duas últimas décadas emergiram algumas propostas alternativas, entre elas estudos de finanças comportamentais. Essa abordagem tem feito contribuições interessantes aos estudos de finanças, apesar de ser fortemente questionada pelo paradigma dominante.

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