Abstract

RESUMO O fungo Rhizoctonia solani grupo de anastomose AG-1 IA emergiu como patógeno importante associado à queima foliar, podridão do coleto e morte de pastagens do gênero Urochloa (braquiária) na América do Sul. Neste estudo objetivou-se determinar se a adaptação de R. solani AG-1 IA à Urochloa spp. na Colômbia promoveu diferenças fenotípicas de agressividade a hospedeiros distintos. Testou-se a hipótese de que as populações do patógeno adaptadas à Urochloa não são hospedeiro-especializadas e, desta forma, não estão geneticamente isoladas, mantendo assim ampla gama de hospedeiros, incluindo as fabáceas feijão caupi e soja. Determinou-se, também, se dois grupos de isolados obtidos de populações de R. solani AG-1 IA amostradas de Urochloa na Colômbia tinham potencial adaptativo para emergir como patógeno do milho. Além do nível de agressividade da doença em diferentes hospedeiros, determinou-se os componentes de evolutibilidade como o coeficiente de variância genotípica (IG), de variância ambiental (IE) e a herdabilidade (h2). Concluiu-se que: i) A adaptação de R. solani AG-1 IA à Urochloa spp. não promoveu diferenças fenotípicas de agressividade em hospedeiros distintos e, desta forma, o patógeno mantêm ampla gama de hospedeiros; ii) A população de R. solani AG-1 IA de Urochloa híbrido Mulato da Colômbia tem potencial adaptativo para emergir como patógeno do milho.

Highlights

  • The fungus Rhizoctonia solani anastomosis group AG-1 IA has emerged as an important pathogen associated with foliar blight, collar rot and death of Urochloa (Brachiaria) forage pastures in South America

  • This study aimed to determine whether the adaptation of R. solani AG-1 IA to Urochloa spp. in Colombia promoted phenotypic differences in aggressiveness to distinct hosts

  • AG-1 IA sampled from Urochloa in Colombia have adaptive potential to emerge as maize pathogens

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Isolados de R. solani AG-1 IA foram coletados em 2011 de áreas de cultivo de U. brizantha cv. A inoculação das plantas de feijão-caupi e de soja foi efetuada após 13 ou 17 dias da semeadura, respectivamente, transferindo-se um grão de arroz colonizado por R. solani AG-1 IA para a região do pecíolo da primeira folha trifoliada, o qual foi mantido dentro de um pequeno cone de papel sulfite usado para dar suporte ao grão de arroz. As variâncias obtidas foram padronizadas pelo quadrado da média da agressividade dos genótipos (ou isolados) do patógeno dentro de cada população (m2i, i = 1...n genótipos), onde: VG / m2i = 1Gi ;VE / m2i = 1Ei ; e VP / m2i = 1P, que são os coeficientes de variação para as variâncias genética (IGi), ambiental (IEi) e fenotípica (IPi), sendo então consideradas medidas de evolutibilidade ou de resposta à seleção [16]. O bootstrap foi implementado no ambiente R [24] onde utilizou-se os pacotes da distribuição base e o pacote “lme4” [1] para obter os componentes de variância do modelo misto considerado

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Milho Flintisa
Populações BHM
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