Abstract

Este artigo testa implicações do modelo de discriminação por preferência de Becker (1957). Utilizando dados brasileiros, rejeita-se a hipótese de que o hiato salarial entre brancos e negros seja determinado pelo nível médio de discriminação. Os resultados mostram que o hiato está relacionado ao grau de discriminação do empregador marginal, isto é, aquele que mais discrimina entre os que contratam negros. Além disso, os resultados estão de acordo com a previsão de que o hiato salarial é maior em lugares com maior proporção de negros no mercado de trabalho, ou seja, onde há mais interação social entre raças.

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