Abstract

Resumo Objetivo: Avaliar a atividade da doença inflamatória intestinal (DII) por ultrassonografia (US) com Doppler em cores, comparada à concentração de calprotectina fecal (CF) em pacientes pediátricos. Materiais e Métodos: Em uma série consecutiva, no período entre 2014 e 2020, foram avaliados 53 exames de 44 pacientes pediátricos: 28 casos de doença de Crohn, 15 de colite ulcerativa e um de colite indeterminada. O diagnóstico da DII foi feito pelos critérios de Porto. O fluxo parietal foi a alteração estudada mais detalhadamente e classificada pelo pesquisador principal e por dois radiologistas pediátricos cegados aos valores de CF e de US Doppler. Baixo fluxo parietal foi definido pela captação de até 2 sinais de US Doppler/cm2, fluxo moderado entre 3 e 5 sinais/cm2 e alto fluxo mais de 5 sinais/cm2. Resultados: Houve concordância substancial entre os radiologistas (kappa = 0,73). Nos exames com baixo fluxo parietal a CF média foi 92 μg/g (intervalo interquartil: 33-661 μg/g) e nos exames com alto fluxo a CF média foi 2.286 μg/g (intervalo interquartil: 1.728-5.612 μg/g). Na amostra total, a US demonstrou sensibilidade de 89,7% e especificidade de 92,0% para detecção da atividade inflamatória, 95,5% e 90,9% na doença de Crohn e 81,3% e 100,0% na colite ulcerativa, respectivamente. Conclusão: Houve forte correlação entre a US da parede intestinal e os valores da concentração de CF na avaliação da atividade inflamatória na DII de pacientes pediátricos.

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