Abstract
Esta pesquisa teve como objetivo investigar a trajetória profissional de Eunice da Conceição Guimarães no curso de Matemática da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a partir de um lugar social e pertencimento étnico-racial, entre 1950 e 1968. Tal delimitação temporal tem como início a década em que a personagem foi estudante da Faculdade de Filosofia da Bahia e, como término, o ano de criação do Instituto de Matemática da UFBA. No desenvolvimento desta pesquisa, foram feitas leituras sobre uma escrita histórica, em particular da história cultural (Barros, 2005). Discutiu-se acerca da construção dos papéis sociais de gênero, desde o final do século XVIII até meados do século XX (Rohden, 2001). Além disso, considerou-se o trabalho de Passos (1999), que aborda a mulher na Faculdade de Filosofia da Bahia no século XX, bem como a investigação de Dias (2002), que analisa a constituição do curso de Matemática desta Faculdade. A principal fonte histórica foi uma entrevista da Professora Eunice Guimarães, produzida em 2002, a qual foi interrogada com suporte no referido referencial teórico, e a partir de Souza (1990), que contribuiu para refletir a respeito da percepção de identidade racial da personagem naquele contexto, assim como as implicações de sua ascensão social mediante a docência no ensino superior.
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