Abstract

Este artigo apresenta resultados parciais sobre os padrões de complementação sentencial, tanto as completivas finitas (indicativo e subjuntivo) quanto as não finitas (especificamente o infinitivo), na aquisição do Português Brasileiro. Tomamos como base a Teoria de Princípios e Parâmetros (Cf. CHOMSKY, 1981) e partimos da hipótese de que a oposição Realis/Irrealis é marcada por distintos padrões de complementação, ou seja, o infinitivo e o indicativo, por serem adquiridos antes do subjuntivo, tendem a expressar os traços [+- realis]. Nesse sentido, o marcador morfológico de infinitivo assume o traço [- realis] (que será posteriormente assumido pelo subjuntivo) e o indicativo, em orações finitas, expressa o traço [+ realis]. Para tanto, tomamos como base a Hipótese da Oposição Semântica, segundo a qual há uma hierarquia semântica no que se refere aos modos verbais no período da aquisição. Foram analisados dados de três crianças, duas pertencentes ao CEALL, do Rio Grande do Sul, com idade entre 1;08 e 3;07 e uma pertencente ao CEDAE, da UNICAMP, com idade entre 1;0 e 3;02.

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