Abstract

A Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. (manacá) é um arbusto cujas raízes são utilizadas popularmente contra dores musculares, de estômago e de cabeça, disfunções hepáticas, reumatismo, e como estimulante do apetite. As folhas são empregadas como depurativo do sangue, nas afecções renais e hepáticas. O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo morfo-anatômico de S. odoratissima, bem como a triagem fitoquímica, a determinação dos teores de água, cinzas totais e insolúveis em ácido. O material vegetal foi coletado em Leopoldo de Bulhões/ Goiás e os estudos morfo-anatômicos e a triagem fitoquímica foram realizados utilizando as técnicas convencionais. Verificou-se que a folha é hipoestomática, com estômatos anomocíticos e a epiderme apresenta papilas na face abaxial. O mesofilo é dorsiventral e a nervura principal possui drusas de oxalato de cálcio e cavidades secretoras. O pecíolo apresenta sistema vascular em forma circular. Na raiz, em crescimento primário, observou-se cilindro vascular com organização diarca. Na prospecção fitoquímica detectaram-se fenóis, taninos, cumarinas, flavonoides, triterpernos/esteróis, antraquinonas e antocianinas nas folhas e alcaloides, cumarinas, amido e saponinas nas raízes. Esses resultados são parâmetros importantes para o controle de qualidade dessa matéria-prima vegetal.

Highlights

  • (Rutaceae) é uma planta do Cerrado, popularmente conhecida como Manacá e pertence à família Rutaceae

  • Em Goiânia e cidades vizinhas as raízes do manacá são indicadas para o tratamento de reumatismo na forma de chá ou de garrafada, geralmente em associação com o chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus Kunth Micheli) (Tresvenzol et al, 2006)

  • Para a microscopia do pó das raízes, o material vegetal foi corado com azul de Alcian e safranina (Kraus & Arduin, 1997) e com reagente de Steinmetz (Costa, 1982)

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Summary

Introduction

(Rutaceae) é uma planta do Cerrado, popularmente conhecida como Manacá e pertence à família Rutaceae. Para a microscopia do pó das raízes, o material vegetal foi corado com azul de Alcian e safranina (Kraus & Arduin, 1997) e com reagente de Steinmetz (Costa, 1982).

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