Abstract
Uma alternativa construtiva vernacular dos grupos indígenas na região sul do Brasil baseava-se no enterramento da edificação com o provimento de cobertura leve. O presente estudo tem por objetivo avaliar o desempenho térmico de células-teste enterradas e semienterradas quando comparadas a uma célula controle térrea visando uma arquitetura bioclimática que utilize métodos passivos. O método é baseado na comparação das variações de temperatura medida no interior de células-teste quanto à temperatura externa e do solo medidos em Curitiba, PR, durante o período de inverno. As células testes foram confeccionadas em escala reduzida, todas com as mesmas dimensões e especificações de materiais. Para a avaliação de desempenho foram analisados a amplitude térmica, o atraso térmico, as diferenças de temperaturas e amplitudes de sensores superficiais e os índices de conforto de cada célula-teste. A análise de dados constatou que a célula-teste enterrada apresentou menor amplitude térmica e maior atraso térmico. No que tange à somatória dos graus-hora fora da faixa de temperatura de conforto, a célula-teste enterrada obteve o menor tempo em desconforto durante o período de inverno. Foi possível verificar também que quanto maior a área em contato com o solo, melhores as condições de conforto observadas.
Highlights
Introdução “Casas protegidas pela terra foram desenvolvidas principalmente para abrigo, calor e segurança para os primeiros habitantes humanos” (ANSELM, 2012, p. 126)
No inverno nota-se que a célula controle térrea (75,6%) é a que mostra o maior somatório de graus-hora para aquecimento quando somados os graus-hora abaixo de 18 oC, seguida da semienterrada (72,3%) e pela enterrada (69,2%)
Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2008. v. 1, p. 27–46
Summary
Uma alternativa construtiva vernacular dos grupos indígenas na região sul do Brasil baseava-se no enterramento da edificação com o provimento de cobertura leve. O método é baseado na comparação das variações de temperatura medida no interior de células-teste quanto à temperatura externa e do solo medidos em Curitiba, PR, durante o período de inverno. Para a avaliação de desempenho foram analisados a amplitude térmica, o atraso térmico, as diferenças de temperaturas e amplitudes de sensores superficiais e os índices de conforto de cada célula-teste. A análise de dados constatou que a célula-teste enterrada apresentou menor amplitude térmica e maior atraso térmico. No que tange à somatória dos graus-hora fora da faixa de temperatura de conforto, a célula-teste enterrada obteve o menor tempo em desconforto durante o período de inverno. Foi possível verificar também que quanto maior a área em contato com o solo, melhores as condições de conforto observadas.
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