Abstract
Na área da suicidologia, Shneidman propôs a Escala de Avaliação de Dor Psicológica - PPAS. O objetivo deste estudo foi identificar as propriedades psicométricas da PPAS, em adolescentes da população geral, com e sem ideação suicida. A amostra foi de 525 adolescentes, com idade entre 15 e 19 anos, de escolas públicas e privadas de Porto Alegre. Utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck, a Escala de Desesperança de Beck, a Escala de Ideação Suicida de Beck e a PPAS. Quanto à fidedignidade, verificou-se um coeficiente de consistência interna de 0,55 (p<0,001) e de estabilidade temporal de 0,93 (p<0,001). Quanto à validade discriminante, a PPAS demonstrou ser capaz de diferenciar adolescentes com e sem ideação suicida; para a validade convergente, chegou-se a uma correlação de fraca a moderada; a validade fatorial sugeriu a existência de três dimensões. Concluiu-se que são necessários outros estudos com a PPAS, inclusive com populações clínicas, uma vez que não foram encontradas propriedades psicométricas ideais.
Highlights
In the suicidology field, Shneidman proposed the Psychological Pain Assessment Scale – PPAS
Em uma tentativa de entender os comportamentos autodestrutivos e detectar tendências ou predisposições ao ato suicida, Shneidman (1999) propôs a Escala de Avaliação de Dor Psicológica
É mencionado nesta publicação, que este instrumento pode ajudar os profissionais a identificar os mecanismos de enfrentamento e as forças egóicas do paciente, avaliando, igualmente, as necessidades psicológicas que este vê como importantes e insatisfeitas (American Psychiatric Association, 2005)
Summary
Análise de item e consistência interna Investigando a consistência interna da PPAS, chegou-se a um coeficiente de 0,55, o que pode ser considerado de fraco a moderado (Costa Neto, 1983). Os resultados podem ser visualizados na Tabela 2. Considera-se importante mencionar que também foi calculado o coeficiente alfa, retirando-se, dentre os itens do instrumento, a figura 4 e a figura 5, apontadas como aquelas com menor poder de discriminação de pessoas com e sem dor psicológica, chegando-se a coeficientes praticamente iguais. Tabela 2 – Média, desvio padrão, correlações item e total corrigido e coeficiente de fidedignidade da PPAS (n=525)
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