Abstract

Biocompatibilidade é a capacidade de um material exercer funções específicas quando aplicado em contato com tecidos vivos de determinado hospedeiro, sem, contudo, causar danos ou prejuízo ao mesmo. Este trabalho objetivou determinar a biocompatibilidade in vivo e in vitro do extrato hidroalcoólico do Cissus sicyoides L - Vitaceae. Foram utilizados 30 ratos (Rattus novergicus albinus wistar), com idade entre 45 e 90 dias e pesando entre 170 e 260 g. Os animais foram divididos em 3 grupos (A1, A2 e A3) de 6 animais cada para o teste in vivo, os quais foram sacrificados com 2, 4 e 6 dias, respectivamente. Para o teste in vitro, foram utilizados 12 animais para obtenção do índice de aderência e da capacidade fagocítica dos macrófagos de ratos do grupo controle e do grupo experimental. Nos resultados encontrados no teste in vivo, conclui-se que o extrato apresentou-se biocompatível, visto que não provocou alterações significativas no tecido. Já no teste in vitro, o mesmo não se apresentou biocompatível, pois o extrato puro apresentou índice de aderência baixo (7,1) e taxa de fagocitose elevada (35,7), indicando diferença significante quando comparado ao controle. Porém, quando diluído, o extrato se mostrou inócuo, devido ao aumento dos valores do índice de aderência nas concentrações de 1/10 (61,4) e 1/100 (74,3) nos ensaios, as quais não apresentaram diferença significante quando comparadas ao controle. Após a análise dos dados, concluiu-se que a solução diluída do extrato hidroalcoólico do Cissus sicyoides L. não causa danos ou prejuízos. Entretanto, como nem todos os efeitos farmacológicos foram testados no presente trabalho, não se pode inferir automaticamente que ele é biocompatível em todos os casos.

Highlights

  • INTRODUÇÃO O uso de plantas como agentes terapêuticos vem se tornando muito frequente, principalmente devido aos efeitos colaterais provocados por grande parte dos produtos alopáticos existentes

  • Preparação do Extrato As folhas do C. sicyoides L. foram lavadas e deixadas para secar em estufa à temperatura de 45°C

  • Quando diluído, o mesmo extrato se mostrou inócuo, fato que foi constatado nos ensaios através do aumento dos valores do índice de aderência nas concentrações de 1/10 e 1/100

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Summary

Introduction

INTRODUÇÃO O uso de plantas como agentes terapêuticos vem se tornando muito frequente, principalmente devido aos efeitos colaterais provocados por grande parte dos produtos alopáticos existentes. Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis para a comparação da taxa de aderência dos grupos LPS, extrato puro, extrato diluído de 1/10 e extrato diluído de 1/100 com o controle.

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