Abstract

Resumo O levantamento de queixas em saúde pode servir como indicador para se estudar necessidades de saúde de um determinado grupo de idosos. Neste contexto, o presente estudo descritivo transversal objetivou analisar as queixas de idosos relacionadas à saúde bucal mais prevalentes, associadas a idade, sexo e escolaridade. Utilizou-se uma amostra não-probabilística intencional de idosos adscritos na área de abrangência de um Núcleo de Saúde da Família na cidade de Ribeirão Preto/SP. Aplicou-se um questionário estruturado, através de entrevistas domiciliares, para o levantamento dos dados, os quais passaram por análise estatística bivariada. Os resultados mostraram maior representatividade do sexo feminino (65,5%), com idade variando entre 60 e 69 anos (46,7%), e baixa escolaridade. As frequências das queixas foram semelhantes para ambos os sexos. As queixas mais prevalentes foram mau hálito, boca seca e problemas referentes à articulação temporomandibular. Não foram encontradas associações significativas entre queixas e idade, porém houve associação significativa entre mau hálito e escolaridade (p=0,011). Os achados sugerem que a autopercepção frente às condições de saúde bucal foram essenciais para o relato de algumas queixas, e que muito se tem a estudar frente às queixas de idosos, visto que muitas envolveram outros órgãos da cavidade bucal como articulações e glândulas.

Highlights

  • IBGE mostraram que no Brasil, entre 2010 e 2020, a população de 65 anos alcançará uma taxa de crescimento de 3,8% ao ano, o que irá superar o próprio crescimento populacional.[1]

  • Estes desafios são referentes aos avanços na ciência e tecnologia que permitirão ao idoso superar limites de forma independente e livre de doenças.[3]

  • É com esta ideia que se acredita na importância em ouvir os idosos a respeito deste aspecto, visto que o Brasil vive na atualidade um processo de reorganização, adequação e humanização dos serviços públicos de saúde embasados na Atenção Primária à Saúde

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Summary

MATERIAL E MÉTODO

O presente estudo, quantitativo descritivo transversal, teve como população de referência (universo populacional) indivíduos com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos, adscritos na área de abrangência do Núcleo de Saúde da Família III (NSF III), do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CSE-FMRP-USP), totalizando 503 indivíduos, no início de 2006. Foram levantadas informações sanitárias da área de abrangência do estudo, idade, localização, histórico de saúde e condições fisiológicas dos sujeitos da pesquisa. A população de idosos residentes na área de abrangência do NSF III era de 503 indivíduos, segundo informações obtidas junto ao Sistema de Informação em Atenção Básica (SIAB).[12] Deste total, 242 idosos não participaram do estudo, sendo que apenas 261, representando 51,8% do total da população, foram entrevistados

Residência sem idoso Hospitalizado Cegueira Surdez Ca Laringe Falecido Subtotal
Algumas Vezes n
Boca seca Mau hálito ATM
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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