Abstract
In the cinematography of German Expressionism, the lighting forms dark atmospheres inhabited by sinister characters whose distorted and enlarged shadows represent their negative burden. The contrast between light and shadow is crucial in the mise-en-scène of the films “Das Cabinet des Dr. Caligari” and “Nosferatu”, in which the narrative and stylistic functions of the shadow are evidenced in the composition of the scenes. Also in the transition of the so-called “silent cinema” to the sound cinema, the expressionist influence directors Josef von Sternberg and Fritz Lang, in works such as The Blue Angel and M – the vampire of Düsseldorf, have conferred dramatic value on the sound elements through the use of synchronous and asynchronous sound. In these works, the sound elements contribute to the creation of frightening atmospheres that replace the shadows or that, adding to them, increase the dramatic tension of the scenes. Subsequently, this junction of the shadows and the sound elements for the purpose of creating dramatic effects will be widely explored by sound cinema, especially in the genres of suspense and terror.
Highlights
In the cinematography of German Expressionism, the lighting forms dark atmospheres inhabited by sinister characters whose distorted and enlarged shadows represent their negative burden
Dessa forma, como salienta Bertrand Lira, “é atribuída aos filmes expressionistas uma iluminação dramática, altamente contrastada, onde a oposição claro-escuro sintetiza o embate entre forças do Bem e do Mal comum nos seus enredos” (LIRA, 2008, p. 128)
Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens) 1922
Summary
Como salienta a historiadora do cinema de Weimar Lotte Eisner, corroborando o que Gubern sustenta ser a referência pictórica do Expressionismo cinematográfico2, “a nostalgia do claro-escuro e das sombras, inata nos alemães”, evidentemente encontra no cinema “um modo de expressão ideal” (EISNER, 2002, p. 25). A mise-en-scène do cinema expressionista deforma e aumenta as sombras dos personagens para realçar sua maldade interior, como se pode observar num plano, no qual o Dr Caligari projeta uma silhueta sinistra (figura 7), que destaca o influxo demoníaco desse personagem sobre suas vítimas. Dessa forma, os corpos sonoros dos personagens ocupam essa cena junto com os elementos fílmicos: a bola, que representa a presença metonímica de Elsie, e a sombra, que é a metáfora do duplo demoníaco de Beckert (SÁNCHEZBIOSCA, 1990). Finalmente, podemos inferir que as características demoníacas do protagonista de M se acentuam no momento em que ele é substituído tanto pela sombra que projeta (figura 18) como pelo corpo sonoro que emite, o qual é constituído pela voz estridente de Beckert, e pelo silvo que se associa a esse personagem sinistro. Na hora em que a turba descontrolada pretende fazer justiça com suas próprias mãos, a polícia chega e prende o assassino, o qual finalmente será julgado pelo Estado, num final ambíguo que não explica o tipo de punição que o psicopata irá receber
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