Abstract

OBJETIVO: Avaliar a resposta tissular a uma endoprótese, com cobertura biológica heteróloga, implantada em veia cava inferior de suínos. MÉTODO: Desenvolvemos uma endoprótese auto-expansível, revestida com um segmento de jugular bovina, conservada por processo L-hydro e suturada em um stent de aço inoxidável 316L. O dispositivo introdutor utilizado foi a bainha de liberação da endoprótese aórtica Taheri-Leonhardt (Flórida, EUA). Foram implantadas endopróteses em 10 suínos, todas na veia cava infra-renal. Os animais foram submetidos à flebografia peroperatória. À necropsia, após 2 meses, cada endoprótese foi retirada em bloco e analisada macroscopicamente, visando a avaliação da perviedade, aderência aos tecidos vizinhos e incorporação à parede venosa; e, histopatologicamente, visando a resposta histológica ao enxerto. RESULTADOS: Na análise macroscópica, todas as endopróteses encontravam-se pérvias e totalmente incorporadas à parede venosa, porém seis apresentavam trabeculações grosseiras no seu interior e quatro algum grau de fibrose perivascular. Três animais desenvolveram linfocele, uma retroperitoneal e as outras na parede abdominal. No estudo histopatológico, observamos reação inflamatória granulomatosa tipo corpo estranho em todos os casos, sendo predominante na camada média (80%). CONCLUSÃO: O modelo estudado apresentou baixa trombogenicidade, corroborando com a eficácia do meio de conservação e material escolhidos; porém, baixa biocompatibilidade, provavelmente pelo obstáculo imunológico dos xenoenxertos e resposta tissular exagerada do território venoso.

Highlights

  • The model presented low thrombogenicity, which corroborates the efficacy of the chosen means of preservation and material

  • Foram removidos os stents com técnica microcirúrgica e realizados cortes transversos nos segmentos em contato com o anel do stent e fora dos anéis do stent

  • A avaliação microscópica quantificou a reação inflamatória nos intersegmentos e segmentos livres de anéis do stent, sendo leve quando ≤ 30%, moderada quando > 30% e ≤ 70% e grave quando ≤ 70%

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Summary

ARTIGO ORIGINAL

Cristina Ribeiro Riguetti Pinto[1], Celso Luiz Muhlethaler Chouin[2], Gaudencio Espinosa Lopez[3]. Objetivo: Avaliar a resposta tissular a uma endoprótese, com cobertura biológica heteróloga, implantada em veia cava inferior de suínos. Método: Desenvolvemos uma endoprótese auto-expansível, revestida com um segmento de jugular bovina, conservada por processo L-hydro e suturada em um stent de aço inoxidável 316L. Foram implantadas endopróteses em 10 suínos, todas na veia cava infra-renal. À necropsia, após 2 meses, cada endoprótese foi retirada em bloco e analisada macroscopicamente, visando a avaliação da perviedade, aderência aos tecidos vizinhos e incorporação à parede venosa; e, histopatologicamente, visando a resposta histológica ao enxerto. Resultados: Na análise macroscópica, todas as endopróteses encontravam-se pérvias e totalmente incorporadas à parede venosa, porém seis apresentavam trabeculações grosseiras no seu interior e quatro algum grau de fibrose perivascular. Palavras-chave: Endoprótese, bioprótese, veias jugulares, bovinos, veia cava inferior, histocompatibilidade

Results
Conclusion
Material e método
Procedimento cirúrgico
Análise macroscópica
Análise microscópica
Perviedade Aderência Incorporação
Presença de íntima sev sev
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