Abstract

O objetivo deste trabalho foi observar a evolução, após 12 meses, das artérias anastomosadas com polipropileno e com fios de poliglactina 910, nos suínos em fase de crescimento. A amostra foi composta por 16 fêmeas da raça Landrace, distribuídas em dois grupos : A e B. Os animais devidamente pesados, foram submetidos a secção transversal da aorta abdominalis, abaixo das arteriae renalis dextra et sinistra,que após a medida dos diâmetros internos foram anastomosadas com os fios correspondentes, mediante suturas contínuas. Após um ano os animais foram submetidos à eutanásia e novas medidas realizadas. Em ambos os grupos ficou evidenciado que pesos maiores estão relacionados a diâmetros maiores das artérias. Houve aumento médio de 1027,5 % no peso final dos animais do grupo A e 1242,9 % nos animais do grupo B. Houve aumento médio de 98,6 % no diâmetro final das artérias dos animais do Grupo A e de 102,7% nas animais do grupo B. Para a análise estatística valeu-se dos testes de WILCOXON e MANN-WHITNEY, com cálculo de <FONT FACE="Symbol">D</FONT> %. Os fios de polipropileno permaneceram nas artérias dos animais do grupo A sendo identificados de duas formas: rotos ou em alça, mas sempre fazendo proeminência na luz arterial. Os fios de poliglactina 910 não foram identificados. Concluiu-se que o fios de polipropileno e de poliglactina 910 permitem o crescimento das artérias ao nível das anastomoses término-terminais na aorta abdominalis de suínos.

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